Ferj nega ausência de desfibrilador no estádio em Cabo Frio, onde Fred morreu.
Após a morte do zagueiro Serginho, do São Caetano, alguns brasileiros passaram a conhecer o desfibrilador, equipamento imprescindível para ressuscitar as vítimas de parada cardíacas e que deve estar presente em qualquer jogo de futebol, segundo exige o estatuto do torcedor.
De acordo com o diretor do Mesquita, Renato Souza, há suspeita de que a ambulância que estava no estádio Alair Corrêa, em Cabo Frio, não tinha o desfibrilador.
"Eu não estava no jogo, não posso dizer com certeza, mas as pessoas que estavam lá, me disseram que parece que não tinha o aparelho na ambulância", disse.
A assessoria da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro avisou, no entanto, que todos os requisitos para a execução do jogo foram atendidos.
"Nós lamentamos a tragédia com o jogador, mas o delegado do jogo relatou que os requisitos foram atendidos, a ambulância era uma UTI móvel e estava totalmente preparada para fazer o socorro", informou.
A família de Fred, que morreu vítima de um infarto agudo do miocardio, entrou com uma denúncia no Ministério Público para apurar se houve omissão no atendimento na partida entre Mesquita e Cabofriense, no estádio Alair Corrêa, no início do mês. O advogado da família, José Pimenta, diz que relatos garantem que a ambulância que prestou socorro ao atleta não tinha desfibrilador.
Vítor Machado, irmão de Fred, espera um desfecho positivo do caso.
"Que a morte do meu irmão não fique nas estatísticas e que sirva de lição para o futuro", afirmou, em entrevista à "Rede Record".
Redação SRZD
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