segunda-feira, 13 de junho de 2011

Bombeiros vão responder por motim e danos, diz TJ-RJ

Denúncia foi oferecida pelo Ministério Público do RJ contra 429 bombeiros.
Segundo TJ, além dos bombeiros, dois PMs também foram denunciados.


A juíza Ana Paula Monte Figueiredo, da Auditoria da Justiça Militar do Rio de Janeiro, aceitou nesta segunda-feira (13), um denúncia contra os 429 bombeiros e dois policiais militares presos após a invasão do Quartel Central, no Centro. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), eles vão responder à ação penal militar pelos crimes de motim, dano em material ou aparelhamento de guerra, dano em aparelhos e instalações de aviação e navais, e em estabelecimentos militares.
Bombeiros que invadiram Quartel Central  são vistos presos no prédio da Corregedoria da Polícia Civil (Foto: Marcelo Carnaval/Agência O Globo)Bombeiros que invadiram quartel vão responder por motim e danos (Foto: Marcelo Carnaval/Agência O Globo)

denúncia foi oferecida pelo Ministério Público estadual (MP-RJ). Segundo o TJ-RJ, todos os militares foram notificados de que deverão comparecer à Auditoria da Justiça Militar na próxima quarta-feira 15), para serem citados. As datas dos interrogatórios também já estão definidas. A denúncia apresenta uma relação de 14 veículos operacionais danificados pelos manifestantes.

Atendendo ao pedido do MP, o processo foi desmembrado, formando dois novos - um quanto aos dois policiais militares e outro em relação aos 14 bombeiros considerados “cabeças” do crime de motim. Os demais 415 acusados permaneceram agrupados na ação principal.
De acordo com o TJ-RJ, os 14 bombeiros apontados como líderes serão ouvidos pelo Conselho Especial de Justiça, presidido pela juíza Ana Paula Monte Figueiredo. O conselho será composto, ainda, por um coronel e três tenentes-coronéis da corporação, já que um dos réus é major, e somente pode ser processado e julgado por oficiais de patente superior.

Os dois PMs serão ouvidos pelo Conselho Permanente de Justiça da Polícia Militar, composto por um major e três capitães da corporação, e também presidido pela juíza da Auditoria da Justiça Militar.
Já os 415 bombeiros foram divididos em grupos e serão interrogados pelo Conselho Permanente de Justiça do Corpo de Bombeiros, composto por um major e três capitães daquela corporação, e também presidido pela juíza Ana Paula. Os depoimentos de todos os denunciados foram marcados em datas e horários diferentes.

Do G1 RJ

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