quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Cabo Frio: Clóvis do taxi tem prisão preventiva decretada e esta sendo procurado pela polícia.


MP-RJ denuncia 144 por máfia dos táxis; ação apreende 6 carros

Duas ações policiais nesta quinta-feira contra o transporte clandestino em diferentes regiões do Rio de Janeiro resultaram na apreensão de seis táxis supostamente em situação irregular e na denúncia de 144 pessoas à Justiça. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) participou da Operação Táxi Livre em apoio à Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), em Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, na região metropolitana do Rio.
Um dos denunciados, apontado como a segunda liderança mais importante do esquema, foi preso preventivamente em Cabo Frio. Identificados em julho, os falsos taxistas responderão ação penal por formação de quadrilha, crimes contra a relação de consumo e contra a economia popular e pelo exercício ilegal da profissão. As penas, somadas, podem chegar a 11 anos e três meses de reclusão.
Clóvis Silva de Sant¿Anna, citado na denúncia como administrador do esquema, e Diego Pacheco dos Santos, presidente da Associação dos Amigos e Motoristas da Região dos Lagos e braço-direito de Clóvis, tiveram a prisão preventiva decretada pela Vara Criminal de São Pedro da Aldeia. Pacheco foi preso na casa da namorada, em um condomínio no Peró, em Cabo Frio. Até as 16h desta quinta-feira, Clóvis ainda era procurado pelos agentes.
A Justiça determinou a quebra do sigilo dos conteúdos armazenados nos computadores apreendidos durante a operação do dia 25 de junho para cumprir mandados de busca e apreensão em endereços de Cabo Frio, São Pedro da Aldeia e Arraial do Cabo. Foi concedida a medida cautelar de suspensão da atividade comercial ilícita.
De acordo com a denúncia, nos municípios funcionavam call centers clandestinos mantidos pelos falsos taxistas, que pagavam, cada um, "diária" de R$ 15 para trabalhar. A investigação mostra que o sistema de transporte clandestino contava com 127 veículos. Os líderes da falsa associação "Táxi do Clóvis" faturam cerca de R$ 700 mil por ano apenas com as "diárias".
O material recolhido permitiu identificar outros integrantes da associação e as pessoas jurídicas Ergalim & DRC Ltda. e Prest Inform Serviços Ltda. Usadas para dar falsa aparência de legalidade, todas tinham o mesmo endereço e sócios em comum. A operação também permitiu chegar aos nomes dos falsos taxistas, acusados de fazer o transporte de passageiros sem autorização e de divulgar material de propaganda enganando a população.
Investigação
Durante a operação de julho, com apoio de agentes dos Grupos de Apoio aos Promotores de Cabo Frio, Araruama e Macaé, foram apreendidos R$ 9.412, 2,4 mil cartões de visita, laptops, computadores, rádios Nextel, celulares, além de farta documentação. O fato de a associação operar livremente usando automóveis em sua maioria particulares para o transporte de passageiros municipal e intermunicipal, sem autorização legal, levou 139 taxistas regulares a fazerem um abaixo-assinado contra os "táxis piratas" que estão praticando concorrência desleal e ilícita.
Além dos call centers clandestinos usados para receber chamadas dos clientes, o Gaeco apurou, ainda, a existência de uma comunidade no site de relacionamentos Orkut intitulada "Eu ando no táxi do Clóvis!".
 FONTE :  http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5302167-EI5030,00-MPRJ+denuncia+por+mafia+dos+taxis+acao+apreende+carros.html


Um comentário:

Wilson disse...

Isso é tudo uma grande palhaçada, patronada pelos interesses da poderosa SALINEIRA - a empresa de onibus que monopoliza o transporte publico em Cabo Frio e cobra preços absurdos pela passagem. Primiro foram as vans, agora isso. Detalhe: o transporte publico em Cabo Frio é um lixo!