domingo, 18 de dezembro de 2011

Cabral usa a PM como máquina de repressão

Reprodução do jornal O Dia
Reprodução do jornal O Dia



Os bombeiros não puderam ontem se concentrar nas escadarias da Assembléia Legislativa. Isso porque a “casa do povo” amanheceu cercada por um aparato da PM inacreditável. Até cavaletes com grades foram usados para impedir que alguém se aproximasse. Os bombeiros percebendo o jogo de Cabral foram inteligentes e ainda que tivessem o direito de se manifestarem como qualquer cidadão, preferiram recuar para evitar um confronto. Cabral queria isso, forçar um confronto para depois chamar os bombeiros de baderneiros.

Aliás, Cabral está equipando o Batalhão de Choque, para poder dispersar manifestações, inclusive comprando blindados que vão jogar bombas de gás e de efeito moral. Diz que é para impedir tumultos na Copa, mas na PM todos sabem que o objetivo é outro, a máquina de repressão ensaia a volta, como nos tempos da ditadura.

O uso progressivo da força

Reprodução do jornal Extra
Reprodução do jornal Extra


Vale destacar também a ação da PM nesta sexta-feira, contra os passageiros da Supervia. Segundo nota oficial, a PM não bateu nos passageiros, mas sim fez “uso progressivo da força”. Bater com o cassetete agora no Rio não é mais agressão, é “uso progressivo da força”. Bem, a auxiliar de serviços gerais, Grace Silva Soares, 29 anos, epilética, que passou mal trancada dentro do trem parado sentou-se nos trilhos e apanhou e foi presa por desacato apenas porque pediu para um policial não a puxar. Isso em qualquer lugar do mundo é agressão, arbitrariedade, abuso de autoridade. Menos no Rio, aqui é “uso progressivo da força”. O Rio vai de mal a pior com o ditador Cabral. 

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