sábado, 20 de outubro de 2012

Maria e a incompreensão protestante!



Vimos nos dias de hoje, como algumas denominações que se auto intitulam com “evangélicos”, “crentes”, “cristãos” vem atacando com veemência a Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica Romana, sempre citando fatos teológicos infundados que ora ofendem a Santa Mãe de Deus, ora ofendem a Tradição Apostólica, e até mesmo a Sagrada Escritura, sua única fonte de FÉ. Se
rá que o Deus que eles adoram é o mesmo da Igreja Católica? Ou será que só tem o mesmo nome? Será que Jesus Cristo se sente feliz com o que eles falam de sua mãe? Certamente não.

Vejamos a real visão que os Reformadores do século XVI tinham, e que se difere totalmente da visão dos dias de hoje.

Os Reformadores conservaram muitos pontos da tradição mariana; pontos que as gerações seguintes foram pondo de lado.
Foto: Maria e a incompreensão protestante
Vimos nos dias de hoje, como algumas denominações que se auto intitulam com “evangélicos”, “crentes”, “cristãos” vem atacando com veemência a Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica Romana, sempre citando fatos teológicos infundados que ora ofendem a Santa Mãe de Deus, ora ofendem a Tradição Apostólica, e até mesmo a Sagrada Escritura, sua única fonte de FÉ. Será que o Deus que eles adoram é o mesmo da Igreja Católica? Ou será que só tem o mesmo nome? Será que Jesus Cristo se sente feliz com o que eles falam de sua mãe? Certamente não.

Vejamos a real visão que os Reformadores do século XVI tinham, e que se difere totalmente da visão dos dias de hoje.

Os Reformadores conservaram muitos pontos da tradição mariana; pontos que as gerações seguintes foram pondo de lado.

Lutero, por exemplo, não negou a virgindade perpétua de Maria, mas julgava em dizer que a expressão “irmãos de Jesus” deve ser entendida no sentido semita; este atribuía a irmãos o significado de “parente, familiar”; para o confirmar, Lutero apelava para a significação ampla da palavra grega adelphoi na tradução dos LXX.

Lutero também admitia a imaculada conceição de Maria, devida à prévia aplicação dos méritos de Cristo. Quanto à assunção corporal, o reformador não ousava professá-la explicitamente, mas não excluía que o corpo de Maria tenha sido levado pelos anjos dos céus. No calendário luterano ficaram três festas marianas, que tem base no novo testamento e estão ligadas a Cristo: a anunciação ou festa da encarnação, a visitação de Maria a Isabel ou festa da vinda de Cristo, e a purificação de Maria aos quarenta dias após o parto, também tida como festa da apresentação de Jesus no templo.

Calvino, em alguns aspectos, foi mais radical. Suprimiu as festas marianas, aceita o título “Mãe de Deus” definido pelo concílio de Éfeso em 431, mas prefere a expressão “Mãe de Cristo”. Sustenta a perpétua virgindade de Maria, afirmando que “os irmãos de Jesus” citados em (Mateus 13,55) não são filhos de Maria, e sim parentes. Professar o contrário, segundo Calvino, significa “ignorância”, louca sutileza e “abuso da sagrada Escritura”.

Zwínglio, o reformador em Zurich, conservou três festas marianas e a recitação da Ave-Maria durante o culto sagrado.

É interessante notar que Lutero, Calvino e Zwínglio, autores da reforma protestante no século XVI, deixaram belas expressões de estima e louvor a Maria Santíssima.

Martinho Lutero em seu comentário sobre o Magnificat (Lucas 1,46-55) escreve: “Ó bem-aventurada mãe, virgem digníssima, recorda-te de nós que também em nós o senhor faça essas grandes coisas”.

Ao referir-se a (Mateus 1,25) observa: “destas palavras não se pode concluir que, após o parto, Maria tenha tido consórcio conjugal. Não se deve crer nem dizer isto” (Obras de Lutero, edição Weimar, tomo 11, pg 323).

Disse ainda: “Os irmãos de Jesus, mencionados no Evangelho, são parentes do Senhor” (Edição Weimar, tomo 46, pg 723, tischreden 5, n° 5839). O reformador prometia cem moedas de ouro a quem lhe provasse que a palavra almah em (Isaías 7,14) não significava virgem (Edição Weimar, tomo 53, pg 640).

No fim de sua vida, aos 17/01/1546, Lutero exclamou num sermão muito agitado: “Não se deve adorar somente a Cristo? Mas não se deve honrar também a santa mãe de Deus? Esta é a mulher que esmagou a cabeça da serpente. Ouve-nos, pois o Filho te honra; Ele nada te nega”. Vê-se que até os últimos dias Lutero guardou devoção a Maria.

No tocante às imagens, Lutero não as proibia; firmava que as proibições feitas no antigo testamento não afetavam os cristãos (Edição Weimar, tomo 7 pg 440-445). Considerava as imagens como a Bíblia dos pobres e iletrados.

Sobre a virgindade de Maria os artigos da “Doutrina Cristã” elaborados por Lutero em 1537 professam:

“O Filho de Deus faz-se homem, de modo a ser concebido do Espírito Santo sem o concurso de varão e a nascer de Maria pura, santa e sempre virgem”.

Calvino publicou em 1542 o "Catecismo da Igreja de Genebra”, onde se lê: “o filho de Deus foi formado no seio da virgem Maria… isto aconteceu por ação milagrosa do Espírito Santo sem consórcio de varão”.

Zwínglio, por sua vez, escreveu: “firmemente creio, segundo as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura, nos gerou o Filho de Deus e que no parto e após o parto permaneceu para sempre virgem pura e íntegra” (Corpus Reformatorum: Zwingli Opera 1 424)

Declarou ainda: “Estimo grandemente a Mãe de Deus, a Virgem Maria perpetuamente casta e imaculada” (ZO 2,189).

Os “irmãos do Senhor” eram, para Zwínglio, “os amigos do Senhor” (ZO 1,401).

Podemos observar que até mesmo o Corão de Maomé, que reproduz certas proposições do Cristianismo, professa a virgindade de Maria (cf.Sura 19).

Outras palavras dos reformadores:

Amman, discípulo e contemporâneo e Zwínglio, declarou: “Maria foi preservada de toda mancha e culpa do pecado original, do pecado mortal e do pecado atual”.

Heinrich Bullinger, sucessor de Zwínglio, testemunhou: “cremos que o corpo puríssimo da virgem Maria, Mãe de Deus e templo do Espírito Santo…foi levado pelos anjos do céu”.

Lutero escreveu: “não há honra, nem beatitude, que sequer se aproxime por sua elevação da incomparável prerrogativa superior a todas as outras, de ser a única pessoa humana que teve um filho em comum com o Pai Celeste”.

Calvino escreveu: “não podemos reconhecer as bênçãos que nos trouxe Jesus, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para ser Mãe de Deus”.

Zwínglio: “Quanto mais crescem a honra e o amor de Cristo entre os homens, tanto mais crescem também a estima e a honra de Maria, que gerou para nós um tão grande e propício Senhor e Redentor.

Podemos verificar sem dúvidas que nem os ‘Pais’ do Protestantismo, tinham a distorcida e falsa visão da Fé e da Doutrina da Verdadeira Igreja fundada por Cristo. No Livro do Apocalipse, no Novo Testamento, vimos um dragão que perseguia a Mulher.

Devemos guardar nossa Mãe Maria com amor e respeito, Ela que foi colaboradora de Jesus no Plano da Salvação do homem.

“A Bem-Aventurada Virgem Maria …pelo dom da maternidade divina, que com seu Filho Redentor, e ainda pelas suas graças e funções singulares, encontra-se também intimamente unida à Igreja: a Mãe de Deus é a figura da Igreja…e isso, na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo”. “Feliz porque acreditou”…de geração em geração Maria está presente no meio da Igreja que faz sua peregrinação na fé, sendo para ela modelo de esperança que não decepciona.

Ó Virgem Santíssima, rogai por nós pecadores, que recorremos a vós!

Fonte de Pesquisa: Revista Jesus Vive e é o Senhor e Carta Encíclica de João Paulo II REDEMPTORIS MATER.
Lutero, por exemplo, não negou a virgindade perpétua de Maria, mas julgava em dizer que a expressão “irmãos de Jesus” deve ser entendida no sentido semita; este atribuía a irmãos o significado de “parente, familiar”; para o confirmar, Lutero apelava para a significação ampla da palavra grega adelphoi na tradução dos LXX.

Lutero também admitia a imaculada conceição de Maria, devida à prévia aplicação dos méritos de Cristo. Quanto à assunção corporal, o reformador não ousava professá-la explicitamente, mas não excluía que o corpo de Maria tenha sido levado pelos anjos dos céus. No calendário luterano ficaram três festas marianas, que tem base no novo testamento e estão ligadas a Cristo: a anunciação ou festa da encarnação, a visitação de Maria a Isabel ou festa da vinda de Cristo, e a purificação de Maria aos quarenta dias após o parto, também tida como festa da apresentação de Jesus no templo.

Calvino, em alguns aspectos, foi mais radical. Suprimiu as festas marianas, aceita o título “Mãe de Deus” definido pelo concílio de Éfeso em 431, mas prefere a expressão “Mãe de Cristo”. Sustenta a perpétua virgindade de Maria, afirmando que “os irmãos de Jesus” citados em (Mateus 13,55) não são filhos de Maria, e sim parentes. Professar o contrário, segundo Calvino, significa “ignorância”, louca sutileza e “abuso da sagrada Escritura”.

Zwínglio, o reformador em Zurich, conservou três festas marianas e a recitação da Ave-Maria durante o culto sagrado.

É interessante notar que Lutero, Calvino e Zwínglio, autores da reforma protestante no século XVI, deixaram belas expressões de estima e louvor a Maria Santíssima.

Martinho Lutero em seu comentário sobre o Magnificat (Lucas 1,46-55) escreve: “Ó bem-aventurada mãe, virgem digníssima, recorda-te de nós que também em nós o senhor faça essas grandes coisas”.

Ao referir-se a (Mateus 1,25) observa: “destas palavras não se pode concluir que, após o parto, Maria tenha tido consórcio conjugal. Não se deve crer nem dizer isto” (Obras de Lutero, edição Weimar, tomo 11, pg 323).

Disse ainda: “Os irmãos de Jesus, mencionados no Evangelho, são parentes do Senhor” (Edição Weimar, tomo 46, pg 723, tischreden 5, n° 5839). O reformador prometia cem moedas de ouro a quem lhe provasse que a palavra almah em (Isaías 7,14) não significava virgem (Edição Weimar, tomo 53, pg 640).

No fim de sua vida, aos 17/01/1546, Lutero exclamou num sermão muito agitado: “Não se deve adorar somente a Cristo? Mas não se deve honrar também a santa mãe de Deus? Esta é a mulher que esmagou a cabeça da serpente. Ouve-nos, pois o Filho te honra; Ele nada te nega”. Vê-se que até os últimos dias Lutero guardou devoção a Maria.

No tocante às imagens, Lutero não as proibia; firmava que as proibições feitas no antigo testamento não afetavam os cristãos (Edição Weimar, tomo 7 pg 440-445). Considerava as imagens como a Bíblia dos pobres e iletrados.

Sobre a virgindade de Maria os artigos da “Doutrina Cristã” elaborados por Lutero em 1537 professam:

“O Filho de Deus faz-se homem, de modo a ser concebido do Espírito Santo sem o concurso de varão e a nascer de Maria pura, santa e sempre virgem”.

Calvino publicou em 1542 o "Catecismo da Igreja de Genebra”, onde se lê: “o filho de Deus foi formado no seio da virgem Maria… isto aconteceu por ação milagrosa do Espírito Santo sem consórcio de varão”.

Zwínglio, por sua vez, escreveu: “firmemente creio, segundo as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura, nos gerou o Filho de Deus e que no parto e após o parto permaneceu para sempre virgem pura e íntegra” (Corpus Reformatorum: Zwingli Opera 1 424)

Declarou ainda: “Estimo grandemente a Mãe de Deus, a Virgem Maria perpetuamente casta e imaculada” (ZO 2,189).

Os “irmãos do Senhor” eram, para Zwínglio, “os amigos do Senhor” (ZO 1,401).

Podemos observar que até mesmo o Corão de Maomé, que reproduz certas proposições do Cristianismo, professa a virgindade de Maria (cf.Sura 19).

Outras palavras dos reformadores:

Amman, discípulo e contemporâneo e Zwínglio, declarou: “Maria foi preservada de toda mancha e culpa do pecado original, do pecado mortal e do pecado atual”.

Heinrich Bullinger, sucessor de Zwínglio, testemunhou: “cremos que o corpo puríssimo da virgem Maria, Mãe de Deus e templo do Espírito Santo…foi levado pelos anjos do céu”.

Lutero escreveu: “não há honra, nem beatitude, que sequer se aproxime por sua elevação da incomparável prerrogativa superior a todas as outras, de ser a única pessoa humana que teve um filho em comum com o Pai Celeste”.

Calvino escreveu: “não podemos reconhecer as bênçãos que nos trouxe Jesus, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para ser Mãe de Deus”.

Zwínglio: “Quanto mais crescem a honra e o amor de Cristo entre os homens, tanto mais crescem também a estima e a honra de Maria, que gerou para nós um tão grande e propício Senhor e Redentor.

Podemos verificar sem dúvidas que nem os ‘Pais’ do Protestantismo, tinham a distorcida e falsa visão da Fé e da Doutrina da Verdadeira Igreja fundada por Cristo. No Livro do Apocalipse, no Novo Testamento, vimos um dragão que perseguia a Mulher.

Devemos guardar nossa Mãe Maria com amor e respeito, Ela que foi colaboradora de Jesus no Plano da Salvação do homem.

“A Bem-Aventurada Virgem Maria …pelo dom da maternidade divina, que com seu Filho Redentor, e ainda pelas suas graças e funções singulares, encontra-se também intimamente unida à Igreja: a Mãe de Deus é a figura da Igreja…e isso, na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo”. “Feliz porque acreditou”…de geração em geração Maria está presente no meio da Igreja que faz sua peregrinação na fé, sendo para ela modelo de esperança que não decepciona.

Ó Virgem Santíssima, rogai por nós pecadores, que recorremos a vós!

Fonte de Pesquisa: Revista Jesus Vive e é o Senhor e Carta Encíclica de João Paulo II REDEMPTORIS MATER.

Um comentário:

ajaguiarr@bol.com.br disse...

Olá Robertinho:

Que bela contribuição você está dando, para tantas pessoas, até mesmo Católicas, com essa sua postagem.
Parabéns, continue com essa bela forma de Evangelização.

Gd. abraço,

Diácono Arildo.