"O desígnio de nosso Deus e Salvador em relação ao homem consiste em levantá-lo de sua queda e fazê-lo voltar, do estado de inimizade ocasionado por sua desobediência, à intimidade divina.
A vinda de Cristo na carne, os exemplos de sua vida apresentados pelo Evangelho, a Paixão, a cruz, o sepultamento e a Ressurreição, não tiveram outro fim senão salvar o homem, para que, imitando a Cristo, ele recuperasse a primitiva adoção filial.
Portanto, para atingir a perfeição, é necessário imitar a Cristo, não só nos exemplos de mansidão, humildade e paciência que Ele nos deu durante a Sua vida, como também imitá-Lo em Sua Morte, como diz São Paulo, o imitador de Cristo: Tornando-me semelhante a Ele na sua morte, para ver se alcanço a ressurreição dentre os mortos (Fl 3,10)". (São Basílio Magno)
Senhor, dá-nos a graça, neste dia, de mergulharmos na Tua Paixão e M
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Reflexão - Lc 11, 14-23
"Estamos vivendo uma época em que as posições em relação a Satanás são contraditórias. Existem algumas pessoas que dizem que o demônio não existe, que é uma espécie de personificação das más tendências e inclinações das pessoas e que essa história de anjo decaído não passa de mitologia. Por outro lado, existem os que absolutizam a ação do demônio, de modo que tudo é o inimigo agindo, é fruto do maligno e outras coisas do gênero. A Igreja afirma a existência do demônio, mas também afirma que o poder de Deus é infinitamente superior ao dele. No Evangelho de hoje, Jesus nos mostra o seu poder sobre o maligno, poder que se manifesta na totalidade no Mistério Pascal, que é a derrota definitiva do antigo inimigo".
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